Como comecei na fotografia

Neste texto eu conto como começou minha jornada na fotografia — mais precisamente nos retratos.

Comecei por volta de 2013. Eu levava a rotina clássica de muita gente no Brasil: trabalho CLT e estudos à noite, com aquele desejo de evoluir. Na época cursava Filosofia na PUC-Campinas e trabalhava no setor acadêmico de uma faculdade privada. Meu plano era seguir na vida acadêmica: graduação, mestrado e doutorado.

No meio do caminho, veio o encontro com a fotografia. Era o auge do crescimento dos canais no YouTube e minha ideia inicial era comprar uma câmera para gravar vídeos. Comprei minha primeira: Canon T3i. Só que, com a liberdade de criar minhas próprias imagens, um mundo se abriu — e eu me apaixonei mais por fotografar do que por produzir vídeo.

Comecei a estudar sério. Entre tutoriais e testes, senti que precisava de orientação de verdade. Entrei num curso de fotografia aos sábados pela manhã com o professor Carlos Rincon.

Como muita gente que começa, eu queria fotografar paisagens. Em uma aula, o professor soltou a bomba: se eu quisesse fazer algo diferente, deveria colocar o “elemento pessoa” nas imagens. Só tinha um detalhe: eu não me sentia seguro para chamar alguém e fotografar.

A primeira oportunidade veio nos eventos geeks que eu já frequentava. Pensei: “Cosplayer adora câmera — se eu apontar, eles posam”. E fiz meu primeiro teste.

As fotos não ficaram incríveis, mas renderam uma enxurrada de mensagens nas redes: gente perguntando se eu tinha fotografado cada um e um convite para integrar um grupo que se reunia só para fazer cosplay e ser fotografado.

A virada aconteceu quando passei a frequentar os grandes eventos em São Paulo. Conheci pessoas incríveis e disso surgiram muitas oportunidades.

E como eu cheguei nos retratos? Assunto para o próximo post — que sai em breve por aqui.

Fiquem com algumas fotos da época em que eu fotografava cosplay: